sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Maria — Mãe dos Adoradores da Eucaristia (Parte I)


I.   Se nossa vida não estivesse sob o patrocínio de Nossa Senhora, poderia haver dúvidas quanto à nossa perseverança e salvação. Nossa vocação, que de modo especial nos liga ao serviço do divino Reidos reis, exige terminantemente que recorramos a Maria. No Santíssimo Sacramento Jesus é Rei, e quer a seu serviço servos adestrados e que tenham feito o seu tirocínio; antes de alguém se apresentar ao rei, aprende a servir. Jesus nos deixou sua divina Mãe para ser a Mãe e o Modelo dos adoradores. Segundo a opinião mais aceita, deixou-A vinte e cinco anos na terra para que nos ensinasse a adorá-lO perfeitamente. 

Quão sublime foi esta vida de vinte e cinco anos passados na adoração! Quando se considera o amor que Jesus dedicava a sua Mãe, fica-se admirado de que tenha consentido separar-se d'Ela. Acaso não atingira o seu termo a santidade de Maria? Não tinha sofrido bastante no Calvário, onde padeceu mais do que todas as criaturas?  Sem dúvida; porém os interesses da Eucaristia reclamavam sua presença; Jesus não queria ficar no Santíssimo Sacramento sem a companhia de sua Mãe; não desejava que a primeira hora da adoração eucarística fosse confiada a pobres adoradores, incapazes de adorá-10 dignamente. Os Apóstolos, obrigados a se dedicar à salvação das almas, não dispunham do tempo necessário à adoração eucarística; apesar do amor que os teria retido aos pés do Tabernáculo, a sua missão de apóstolos chamava-os a outros lugares. 

Aos cristãos, semelhantes a criancinhas ainda no berço, era necessário uma boa mãe que os educasse e um modelo que pudessem copiar; e foi a Sua Mãe Santíssima que Jesus Cristo lhes deixou.

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